Até que ponto as relações nas redes sociais são comparáveis às cotidianas, face a face? As primeiras demandam uma ética própria ou não? O fato é que as amizades online ainda exigem uma compreensão mais acertada de suas “boas maneiras”.
Quando esses modos e seus tipos de relacionamento se confundem, os mal-entendidos viram coisa bem real. Por exemplo, pode ser um perigo tomar literalmente certos conceitos da vida online, como ser amigo, seguir, curtir ou descurtir.
Os Amigos da Luz ilustram um caso desses. Renan ficou indignado ao perder um seguidor. Identificou tratar-se de Bernardo, um ex-colega de escola. E o que fez? Foi até a casa do velho conhecido tirar satisfação.
Fez um discurso entre a lógica e o sentimentalismo. Apelou até para noções do Evangelho e do Espiritismo. Misturou um monte de argumentos, falou tanto na porta de Bernardo que este pegou o celular e voltou a seguir Renan. Então, o surpreso seguidor sugeriu um estreitamento de laços com o ex-colega. Mas aí, concretizar a amizade, já seria extrapolar demais o relacionamento…
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