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PAPAI EU QUERO REENCARNAR

Alguns quadros de “Os Trapalhões” ficaram na memória de muita gente. Os números musicais do programa tornaram-se verdadeiros clássicos da TV. Caracterizados e com aquele falso jeito inocente, eles davam outros sentidos às canções. “Papai, eu quero me casar”, com Zacarias e Didi, é um exemplo. Quem não se lembra?

E, aqui, os Amigos da Luz fazem uma paródia da música com feitio de homenagem. Em vez do casamento, a reencarnação. Essa forma leve de tratar os temas do Espiritismo é uma marca do grupo do Rio de Janeiro. As práticas e os princípios da Doutrina ganham roupagens inusitadas nos esquetes. Mas o intuito provocador está sempre presente.

No plano espiritual, a filha expressa ao pai o desejo de reencarnar. Ele, zeloso, vai vetando as provas que ela escolhe, uma a uma. Rica, pobre, bonita ou feia, nada seria bom para a menina. Seriam provações muito desafiadoras, e o pai, amoroso, desaconselha. Com exceção da última alternativa. Ela quer voltar como cantora, e demonstra seu “talento”. “Tudo bem, minha filha, pode ir…”

Ananias:
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