Cores resultam da pigmentação de determinada superfície que se expressam a partir da incidência da luz. Seja em relação a objetos, como roupas, ou a partes do corpo, como a pele ou o cabelo, assim ocorre.
Qualquer interpretação mais ampla possui matizes culturais. E, se esta interpretação associa cores a valores sociais ou morais, carrega fatores de preconceito. Com humor, claro, os Amigos da Luz trazem à baila esta delicada discussão. O grupo cênico do Rio de Janeiro parte dos princípios do Espiritismo para escrever seus roteiros.
O ponto aqui é o imaginário sobre a roupa branca. Por que esse tom reflete intenções de pureza e elevação daquele que o utiliza? E por que no caso do preto a associação é inversa? Certas tradições religiosas contribuíram para a construção dessa leitura cultural.
O cenário é uma colônia espiritual. Pessoas alegres caminham, dançam e conversam em verdes campinas. E todos estão vestidos de branco! De repente, uma das moradoras identifica, sentada na grama, uma mulher trajando preto. Como pode? Estava no lugar errado, e por certo se tratava de uma entidade inferior. Só que não.
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