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MÚSICA – SONETOS
MÚSICA – SONETOS
Em “Sonetos”, o ator Jô de Souza empresta sua voz dramática a este intenso poema mediúnico de Batista Cepelos, psicografado por Chico Xavier e musicado por Zé Henrique Martiniano. A declamação é sustentada por violão, guitarra, contrabaixo acústico e orquestra de cordas da Turma do Aramis, recriando sonoridades sombrias que refletem a angústia e o eventual renascer da alma.
- Abismo da Agonia: nos primeiros versos, o eu-poético clama por morte como “termo anelado aos dissabores”, expondo o desespero de quem se vê tomado pelo remorso .
- Silêncio e solidão: na segunda estrofe, a “noite indefinida” e as “trevas desta vida” ilustram o isolamento existencial, onde “nenhuma voz… me responde” .
- Esperança de redenção: no terceiro soneto, surge o “pressentimento de uma nova aurora” que anuncia a possibilidade de cura e de um recomeço, transformando a agonia em semente de renovação .
- Alerta contra o suicídio: a curiosidade nos lembra que Batista Cepelos, desencarnado por suicídio, traz nesta obra um aviso poderoso sobre as consequências desse ato e a urgência de buscar ajuda antes que o remorso conduza ao abismo .
“Sonetos” nos convida a encarar o desespero como chamado por socorro: mesmo nas trevas mais densas, a alma preserva uma fagulha de luz capaz de acender novas alvoradas, lembrando que o sofrimento, quando compartilhado, pode ser o primeiro passo rumo à cura.
Deixe que este soneto profundo fale ao seu coração: escute “Sonetos” e acolha a mensagem de esperança que nasce da mais intensa das angústias.
Capítulos:
00:00:36 – Pedido de consolo à natureza em meio a dores
00:01:02 – Reflexão sobre a morte e a agonia da vida
00:01:55 – Segredos trágicos da alma e o peso do remorso
00:02:49 – Lamento e incompreensão em meio à dor
00:03:31 – A busca por paz em um mundo de tormento
00:04:42 – Escarmento da dor na alma sofredora
00:05:34 – Esperança em novas auroras após tormentos
00:06:26 – Reflexão sobre a dor e as existências passadas