Na questão 775 de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec pergunta “qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família”. E os benfeitores respondem simplesmente: “uma recrudescência do egoísmo”. Esse tópico da obra-mãe do Espiritismo serve de base para a exposição de José Raul Teixeira. E suas reflexões gravitam em torno da resposta.
Evocando o entendimento acerca do tema na história da filosofia, ele recorda que o núcleo familiar é o primeiro agrupamento social de que um indivíduo faz parte. E, para os adultos que constroem um, representa a oportunidade de exercício da renúncia e da abnegação por meio do amor.
Deus não erra. Tal princípio constitui consolação e estímulo para quem enfrenta problemas familiares. Além da codificação, o conferencista trabalha com conceitos de Emmanuel. E uma lição do autor espiritual é de que não poderíamos integrar outra família que não a nossa para que nos desenvolvamos.
Para ilustrar sua fala, Raul tece histórias reais que vem coletando ao longo de décadas de atuação. Elas são tanto hilárias quanto emocionantes.
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