Wagner Assis levou a biografia de Allan Kardec para o cinema com êxito. A requintada produção é resultado de seis anos de trabalho. Isso mesmo, seis anos! O diretor e roteirista é o convidado do episódio #35 do PodSER. Ele conta como é fazer cinema no Brasil. E, especificamente, cinema de temática espírita.
Wagner vem se especializando em longas sobre o Espiritismo. Dirigiu “A Menina Índigo”, o blockbuster “Nosso Lar” e, agora, “Kardec: A História por Trás do Nome”. Para filmar a vida do codificador, o diretor foi procurado pelo autor da biografia, o jornalista Marcel Souto Maior. Ele revela como foi a entrada da Conspiração Filmes no projeto e justifica escolhas narrativas que precisou fazer. Desde o princípio, quis retratar o personagem humano. “Precisamos tirar a imagem de Kardec dos quadros e das capas dos livros”, defende.
Essas opções não agradaram todo mundo, claro. No podcast, se sentiu confortável para falar sobre as críticas que recebeu de dentro do movimento espírita, um comentário raro seguido de boas reflexões.
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