A Doutrina Espírita ensina ser a reencarnação um instrumento efetivo da misericórdia divina. Ora, sendo Deus perfeito em amor e justiça, como conceber a vida única? Assim é que uma doença degenerativa, uma criança que desencarna e uma circunstância de existência difícil constituem estados com prazo de validade.
Há uma história anterior a uma encarnação. Assim como a trajetória do Espírito não cessa no túmulo. A mesma lógica vale para as necessidades especiais. As deficiências de percepção, locomoção e intelecção são condições transitórias. Quando irreversíveis numa existência física, elas cessam após o retorno ao plano espiritual.
A ocasião de uma necessidade especial tem razões para além das causas materiais. Mas quais são as motivações morais? Elizabete Magalhães oferece explicações. Ela é a convidada do Portal Reação neste episódio.
A expositora ressalta o papel da deficiência física como expiação ou prova. Trata-se, portanto, de uma oportunidade de resgate do passado e reparação ante a justiça divina. E não nos enganemos. Se um Espírito encarnado assume uma condição desse tipo, tem capacidade de suportá-la. Está no caminho do próprio progresso.
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