A mediunidade é um dom. Mais do que isso, representa um compromisso de trabalho, assumido antes mesmo da reencarnação. Em muitos casos, essa condição pede como que um sacerdócio. Requer renúncias e muita dedicação.
Não é raro, portanto, o temor e a fuga ao serviço mediúnico. A literatura espírita traz diversos exemplos confirmando isso. As experiências de um médium em formação podem, de fato, assustar. Mas a renúncia traduz-se em quebra de responsabilidade.
Gilberto Amaro conta a história que melhor ilustra a situação. Na Parábola dos Talentos, o servo a quem foi confiado apenas um enterrou-o. Assim, esse dom não rendeu e sequer foi útil. Daí, o senhor tomou-o de volta, e o servo teve que lidar com as consequências de sua decisão.
Neste vídeo do Portal Reação, o expositor reconhece ser o medo um dos principais obstáculos para o trabalho com a mediunidade. Entretanto, ele recomenda perseverança. Com estudo e esforço no aprimoramento moral, o talento deve se converter no serviço em favor de Jesus.
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