O conhecimento da influência espiritual pode levar a um comportamento complicado. Tudo o que ocorre de prejudicial, a princípio, origina-se nos outros. Traduzindo: a culpa é sempre do suposto obsessor.
Essa relação prejudicial pode se dar, realmente? Sim, pode. Mas o primeiro passo para ela se efetivar é a sintonia com esses companheiros que visam a fazer o mal. Ou seja, mesmo na obsessão, está patente nossa responsabilidade.
Mas Rossandro Klinjey vai num ponto mais direto. Todos temos dificuldades na vida. E, muitas vezes, somos os causadores e mantenedores exclusivos desses problemas. Essa constitui a chamada auto-obsessão, ou autossabotagem.
O expositor e psicólogo recomenda a observação das próprias atitudes para verificar esse protagonismo maléfico. Um indício é a primazia dos autointeresse nas relações. Quantas vezes rompemos por discordar, agimos buscando recompensa e deixamos em segundo plano as necessidades dos outros. Nesses casos, a concórdia, a empatia e a fraternidade passam longe de nossa esfera psíquica, o que alimenta um insaciável ego.
Nesta série, o Portal Reação pergunta a um estudioso do Evangelho e do Espiritismo. Assim, por meio do audiovisual, o projeto de Brasília aproxima os princípios espíritas do cotidiano.
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