ABERTURA – SEMINARIO BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO

A Via-Láctea é uma campina matizada de flores solares e planetárias, que brilham em toda a sua enorme extensão.

A criação se mostra aí em toda a sua majestade, engendrando e propagando, em torno do mundo solar e em cada um dos sistemas que o rodeiam por todos os lados, as manifestações da vida e da inteligência.

Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela.

Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.

Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos, mas, uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade.

Foi assim que Jesus recebeu aquela turba de seres sofredores e infelizes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus.

Aqueles seres degradados, com o transcurso dos anos, reuniram-se em quatro grandes grupos. Na esteira do Tempo, formaram o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.

Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.

Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo. Todos os povos o esperavam em seu seio acolhedor. A manjedoura assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo.

Era frequentemente encontrado ao longo do Tiberíades, em cujas margens pregava aos simples a fraternidade e o amor, a sabedoria e a humildade.

Começava a era definitiva da maioridade espiritual da Humanidade terrestre, de vez que Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.