O psicanalista Marlon Reikdal faz uma conferência esclarecedora sobre um tema espinhoso. Muita desinformação e engano há em torno da ideia de sublimação sexual. Isso ocorre notadamente no contexto religioso, o que não exclui o movimento espírita.
A palestra fez parte da programação do seminário “Sexualidade: diversidade sexual e imortalidade da alma”. O encontro foi realizado em julho pela Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (Amemg).
Toda a fala de Marlon é estruturada no diálogo da literatura espírita com o pensamento da psicologia. O conferencista paranaense inicia distinguindo conceitos. Segundo ele, tem-se confundido sublimação com repressão. Ou seja, supõe-se que a melhor maneira de lidar com a sexualidade é não dar vazão a ela.
Mas energia sexual é uma força natural das mais poderosas. Marlon alerta que reprimi-la pode levar a graves consequências físicas, morais e psicológicas. Sublimar, ele avalia, não diz respeito ao ato sexual. Mas ao caráter com que se trabalha a sexualidade intimamente e como ela é direcionada.
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