TRANSFORMAÇÃO MORAL E OS MECANISMOS DE DEFESA DO EGO – PARTE 01

Marlon Reikdal é um dos psicólogos espíritas de maior projeção na atualidade. Neste seminário, ele trata do autodescobrimento. O encontro foi promovido em julho pela Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (Amemg).

O analista trabalha com abordagens tão originais quanto incômodas. Afirma que a psicologia e também o Espiritismo não têm favorecido os indivíduos a se conhecerem. Geralmente, observa-se um autoengano. Toma-se como aperfeiçoamento o que não passa de mecanismos de defesa do ego. E ele desafia: “anote aquilo que identifica como transformação moral. Você perceberá um dia que, na verdade, elas são personas criadas como fugas psíquicas”.

A questão por trás desse equívoco, para Marlon, são processos de autodescobrimento feitos de fora para dentro. Nesse sentido, não há eficácia. Livros, moralismos e culpabilidade tradicional pelo pecado são fontes externas. No máximo, elas alteram hábitos, criam máscaras, mas não transformam.

Só o autoconhecimento como método inicial leva a transformações morais. Isso “O Livro dos Espíritos”, na questão 919, trouxe como ensinamento.

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