Marlon Reikdal retoma o seminário com ricas justificativas para o autoconhecimento. Ele reafirma a proposta de “O Livro dos Espíritos” a respeito desse instrumento. Conhecer-se é o meio mais eficaz de melhorar-se. E o processo exige tomar consciência de si.
O encontro foi realizado em Belo Horizonte pela Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (Amemg). O psicanalista abre esta parte respondendo questões do público. Entre as perguntas, as dificuldades para se autodescobrir. Marlon entende que o grande obstáculo para esse mergulho íntimo é são as muitas exigências do ego.
A obsessão pelo êxito e pela perfectibilidade tem afligido os indivíduos. E ele admite que a maioria das pessoas que faz terapia, hoje, não precisaria. Bastaria uma sociedade que oferecesse relações mais acolhedoras.
O terapeuta toma do detalhamento da escala dos mundos, da Codificação, para lembrar-nos de nossa imperfeição. O primeiro passo é conscientizar-nos dela. Mas impedir que firamos o próximo com nossos vícios. Estes, segundo o expositor, são sintomas da inadequação à frágil condição humana.
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