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INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS – EPISÓDIO 31

A poesia também está em “Instruções Psicofônicas“, série da Versátil Vídeo Spirite. Tão presente quanto na extensa obra psicográfica de Chico Xavier. Pela mão do médium nasceram dezenas de compilações poéticas, adultas e infantis, de um autor ou diversos.

E o escritor mais frequente nesses livros foi Augusto dos Anjos. Apenas em “Parnaso de Além-túmulo”, publicação de estreia de Chico, o poeta paraibano colaborou com mais de 30 textos.

É dele a mensagem neste vídeo. Arnaldo Rocha era um dos dirigentes daquela equipe mediúnica do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo. E relata a boa surpresa que foi a manifestação do autor. Isso se deu em 3 de novembro de 1955. Augusto trouxe um poema sobre os finados.

A morte é um tema recorrente de sua produção literária enquanto encarnado. A inspiração lúgubre e soturna, carregada de pessimismo, constitui uma marca. E, após romper a prisão da matéria, ele seguiu com a temática.

A primeira parte da poesia, de tom sombrio, reforça a identidade de Augusto. Assim como a linguagem apurada e a rigidez métrica dos versos decassílabos. Mas o fechamento traz a visão nova de quem testemunha a imortalidade.

Augusto dos Anjos, poeta mais frequente da obra de Chico Xavier, recita novos versos sobre um tema recorrente. Em “Instruções Psicofônicas”, a morte e o além.

Oceano Vierira:
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