Embarque em uma experiência audiovisual inovadora com o clipe “A Estação da Esperança”, parte integrante do 6º VIRaSER – Esperança: a fé em movimento, realizado entre 25 e 27 de abril de 2025 em Belo Horizonte. Utilizando técnicas de inteligência artificial para dar vida a cada quadro, a animação mantém a atmosfera onírica e os contrastes de luz e sombra.

A letra evoca metáforas poderosas: o trem que “verão o trem, vento no sertão” surge como símbolo de ciclos e reencontros, enquanto o apito ciclicamente “nos chama para dentro de nós mesmos”, anunciando a promessa de uma “nova estação” sempre à espera. Em cada verso, somos convidados a revisitar memórias de partidas e abraços na plataforma, refletindo sobre nossos próprios percursos — seja “sentado na estação” ou “dentro do vagão”, o “bom do bem” brota “do coração”.

Com uma abordagem cinematográfica, o clipe alia movimentos sutis de câmera a transições que realçam a fluidez do trajeto e o poder evocativo do som do apito. É um registro visual e sonoro que reforça a mensagem central do VIRaSER 2025: a esperança se renova em cada parada. Não deixe de assistir a este lançamento que promete ecoar muito além dos trilhos.

Letra por Júlio Corradi e João Gualberto Jr.

Direção, roteiro, animação por IA e edição: Ananias Gurgel

Direção executiva: Thiago Franklin

Capítulos:
00:00:19 – A viagem e a esperança
00:01:03 – Reflexões sobre o tempo e as transições da vida
00:01:45 – O ciclo da vida e a inevitabilidade do destino
00:02:40 – A jornada contínua e a busca por renovação
00:03:48 – A relação entre juventude e velhice na vida
00:04:04 – Esperanças para o futuro e a luta pela continuidade

 

Letra:

Estação da esperança
(Júlio Corradi/ João Gualberto Jr.)

Verão o trem, vento no sertão
Clarão que tem, quente ocasião
Se vão, se vêm, quem te dá a mão
Na estação da esperança?

A fumaça avança mais, se vê
Vê se corre para não perder

Repara a plataforma:
Abraça quem retorna,
Acalenta quem já vai daqui

Em frente teu destino
Linha ilimitável
Vagarosa, vai
que vaga nova há nalgum vagão

O velho no menino
Vida é viagem
Trilho-tempo
Sempre certo: som do apito passará

Prossigo sentado na estação
Ou tô no trem, dentro do vagão
O bom do bem vem do coração
Locomoção da esperança

Sinto o vento na janela além
Folhas, filhas vão, não se detêm

O viço de outrora
Marrom-morena agora
Nada me comova a desistir

Enfrento meu destino
Sim inevitável
Carretel na tez,
Entardecer, desnovelar da lã

O homem foi menino
Vida é viagem
Trilho-tempo
Sempre certo: embarquei, desembarcar

Sem fim se foi na acomodação
A geração sopro carmesim
Assim ver noutra destinação
A estação da esperança

Cansa o frio seco, a luz no breu
Máquina que segue se aqueceu

Renova-lhe aflora
Se lança linha à fora
Bora, novamente irá partir

O homem, seu caminho
Incomensurável
Verde-rosas
Várias flores novas abrem-se em botão

Ser velho, ser menino
Vida é viagem
Trilho-tempo
Sempre certo vir-a-ser, melhor será”.

Seguir, estar, outra estação
Escuridão, a manhã tingiu
Meninos nós, fruta madurar
Esperançar: sol primaveril

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