O estudo de “O Livro dos Médiuns” avança ao capítulo 8. “Do laboratório do mundo invisível”, segundo Marcelo Uchôa, reforça a riqueza e o caráter didático da obra. E este episódio se dedica a um tema intrigante. Como Espíritos aparecem usando determinadas roupas e até portando objetos?
Novamente, Allan Kardec conta com as explicações dos mentores espirituais da Codificação, especialmente de São Luís. Para atingir as elucidações sobre essas aparições de desencarnados, o caso modelo em discussão é de um desdobramento. A situação fora descrita no capítulo anterior.
Um senhor visitou uma amiga doente e chegou a velar pelo sono dela. Ele portava uma caixinha de rapé. Médium, a mulher compreendeu que o visitante não estava no seu quarto fisicamente. Recuperada da saúde, ela relatou o fato ao amigo, que disse não se lembrar de nada. E, nesse reencontro, ele portava a mesma caixinha.
Kardec questiona se as vestimentas e os objetos de uso corrente, assim como os Espíritos, possuem um duplo eterno. Isto é, se essas coisas teriam um correspondente no mundo espiritual para uso dos desencarnados. São Luís refuta essa hipótese e explica o fenômeno. Outra vez, a resposta está nas propriedades do perispírito.
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