A série segue no estudo do capítulo 19 de “O Livro dos Médiuns“. Allan Kardec aprofunda sua investigação a respeito da influência do médium nas manifestações. Para isso, conta com as respostas dos Espíritos.
Neste episódio, Marcelo Uchôa expõe um conjunto de questões peculiares feitas pelo codificador. Como pode um médium dar comunicação em um idioma que desconhece? Ou ainda, como pode se expressar mediunicamente por música ou pela pintura se não demonstra aptidão artística?
Os benfeitores reforçam a exclusividade do pensamento como canal de transmissão da mensagem do Espírito comunicante para o intermediário. Ou seja, aquele não dita uma mensagem numa determinada língua desconhecida a este. Apenas pensa e, por sintonia vibratória, o medianeiro capta o teor.
De toda forma, Kardec lança uma hipótese. Independentemente de sua atual encarnação, o médium pode ter sido poeta, desenhista ou músico numa existência passada. Ou ter vivido num país onde se fala outro idioma. Os Espíritos respondem que essa possibilidade é plausível. Mas que o fenômeno mediúnico, para ocorrer, não depende das aptidões assimiladas do receptor encarnado. Entretanto, uma vez que existam, essas aquisições íntimas auxiliam e aprimoram a comunicação.
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