Os animais podem ser médiuns? Com essa pergunta, Allan Kardec abre o capítulo XXII de “O Livro dos Médiuns“. Ela pode soar inusitada, mas interessa a muitas pessoas, desde a época em que a Codificação foi realizada.
Mais uma vez, o professor de Lyon lança mão da interação com os benfeitores. Eles esclarecem o assunto acerca dos animais. E Marcelo Uchôa trabalha as explicações neste episódio e no próximo.
O ponto de partida lógico é o seguinte. Se os Espíritos podem “mediunizar” objetos, como mesas, por que não seriam capazes de fazer o mesmo com seres vivos? O codificador começa seu questionamento pelas aves. Algumas demonstram tamanhas habilidades que parecem animadas por entidades humanas.
Mas a espiritualidade compara o exemplo com as práticas de ilusionismo ou adestramento. Marcelo descreve situações desse tipo na atualidade. Vídeos simulam pássaros dotados de inteligência. Contudo, na verdade, são muito bem adestrados.
Esse capítulo representa uma oportunidade de fixação de alguns princípios da mediunidade. A capacidade de influência do médium, por exemplo, estudada nos episódios anteriores, é um ponto-chave na elucidação em tela.
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