X

O LIVRO DOS ESPÍRITOS – EPISÓDIO 18

Marcelo Uchôa dá sequência ao estudo da Introdução de “O Livro dos Espíritos“. Ele salienta que se dedicar a esse material de abertura é proveitoso. O leitor tem contato não só com pontos-chave da Doutrina, mas também com seu modelo de raciocínio filosófico.
Desde o episódio anterior, a série se volta às respostas de Allan Kardec a questionamentos recorrentes. No item 10, tratou-se da hipótese de que somente entidades malfazejas se manifestam pela mediunidade. E, no 11, o codificador examinou a observação de que apenas se comunicam Espíritos conhecidos por seus feitos na Terra. Este é o tema do episódio.
O professor de Lyon repete sua argumentação lógica e robusta. Ao mesmo tempo, trabalha o importantíssimo tema da identidade dos Espíritos. Kardec refuta que só os famosos ofereçam comunicações. Muitas delas vêm espontaneamente e de desconhecidos.
Mas por que, então, Espíritos de homens sábios e originários da nobreza manifestam-se para dar suas opiniões sobre assuntos comezinhos dos encarnados? O codificador dá duas possibilidades como resposta. Um Espírito elevado que assina uma mensagem pode não ser seu verdadeiro autor. Daí, ele reforça a necessidade da análise criteriosa do teor das comunicações. E outra possibilidade é a contradição entre os títulos que se tinha enquanto encarnado e a real condição moral do desencarnado.

Ananias:
Leave a Comment