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O LIVRO DOS ESPÍRITOS – EPISÓDIO 42

Anjos e Demônios” fecha o primeiro capítulo da segunda parte de “O Livro dos Espíritos“, intitulado “Dos Espíritos”. Nesse trecho, Allan Kardec questiona sobre esses arquétipos antagônicos que fazem parte do imaginário de muitos povos.

Percebe-se que, com suas perguntas, o codificador confirmou alguns princípios expostos logo antes, na denominada escala espírita. O primeiro objetivo foi buscar conceituar esses mitos morais opostos. Existem, de fato? Além disso, levantam-se outros pontos. Eles foram criados por Deus já com suas notórias características? Mas, se são sofismas, folclore, por que estão difundidos em tantas culturas?

Marcelo Uchôa recorre à Grécia clássica. Ele cita um diálogo de Sócrates em “O Banquete”, de Platão. No trecho, o pai da filosofia ocidental diz manter relação com um daimon. Esta seria uma entidade conselheira, não necessariamente boa ou má, presente em tradições pagãs.

Evidentemente, a imagem que se faz no senso comum de anjos e demônios se choca com algumas diretrizes do Espiritismo. Os benfeitores explicam isso. Para tanto, ressaltam a origem simples e o destino perfectível de qualquer princípio inteligente criado. E Kardec reforça essas noções em um texto de conclusão.

Marcelo Uchoa:
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