Allan Kardec dispõe os esclarecimentos sobre a pluralidade das existências no capítulo IV da segunda parte de “O Livro dos Espíritos“. Na sequência, tece considerações a respeito desse princípio. É a elas que se dedica o episódio do estudo da obra.
Não se trata, portanto, de uma coletânea de perguntas e respostas, como em quase todos os outros capítulos. O codificador faz uma espécie de síntese do conhecimento sistematizado anteriormente. E fornece um comentário filosófico sobre a reencarnação.
Marcelo Uchôa comenta alguns pontos do texto. Inicia com a ressalva de Kardec de que a imortalidade da alma não constitui criação do Espiritismo. Ela é uma noção milenar presente na filosofia e na maioria das religiões. A terceira revelação, entretanto, possui compreensão específica a respeito. E ela se sintetiza na sucessão das encarnações.
Do comentário do professor de Lyon, Marcelo ressalta os desdobramentos morais do princípio. Saber da imortalidade e da reencarnação impulsiona o indivíduo à vida mais reta, uma vez que mais espiritualizada. E a Justiça de Deus conduz todos esses processos em favor do aperfeiçoamento de cada um.
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