“Da Vida Espírita” é um dos capítulos mais densos e extensos de todo “O Livro dos Espíritos”. Nele – o sexto da segunda parte –, Allan Kardec dispõe os esclarecimentos a respeito da erraticidade. Trata-se, portanto, de um conjunto de informações valiosa acerca da condição dos seres humanos desencarnados.
Após focalizar as percepções e sensações dos Espíritos, o codificador destaca outro assunto instigante. Qual é o arbítrio nas definições da próxima encarnação? E como se dá esse processo? Marcelo Uchôa lê e comenta as questões, de conteúdo igualmente vasto.
O título do item é “Escolha das Provas”. Entretanto, as perguntas vão além desse instrumento evolutivo em específico. Elas abordam também os exercícios profissionais, a localidade e a etnia em que se vai reencarnar, por exemplo.
Kardec indaga ainda sobre as encarnações compulsórias, em caráter de expiação. Mas, se é o Espírito quem estabelece algumas diretrizes de sua própria experiência material, Deus não tem participação nesse mecanismo?
A pergunta do professor de Lyon é sagaz. E Marcelo faz uma observação sobre as respostas em sua generalidade. As necessidades individuais, mais do que a liberdade, estabelecem os caracteres das provas. E a Lei Divina rege soberanamente todo esse processo.
Leave a Comment