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O QUE É O ESPIRITISMO – EPISÓDIO 52

O diálogo de Allan Kardec com um cético chega ao fim. Marcelo Uchôa apresenta o tópico de conclusão: a hipótese de interdição ao Espiritismo por determinação de Estado. O tema introduz a terceira e última conversa da primeira parte de “O que é o Espiritismo”. Esta obra foi erigida com intuito de divulgação da Doutrina. E esses personagens que dialogam com o codificador congregam as principais fontes de questionamentos.

Pois o visitante provoca Kardec, lembrando-o que ele e sua nova filosofia tinham adversários muito poderosos. Evidentemente, sem explicitar, ele se referia à Igreja Católica e à esfera de poder que detinha. Mas a postura do codificador é segura mais uma vez. O Espiritismo constituía um fato consumado. Por quê?

Ora, inicialmente, porque a Doutrina é dos Espíritos. E, como revelação divina, constava de um planejamento superior. Assim é que, se toda a Codificação fosse destruída, os benfeitores escreveriam outra, por outras mãos.

Marcelo recorda o episódio denominado “Auto de Fé de Barcelona”. Em 1861, centenas de publicações espíritas foram queimadas na cidade espanhola por determinação de um bispo local. O fato apenas fez popularizar as obras básicas e despertar o interesse por seu conteúdo.

Ananias:
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