Neste episódio, Marcelo Uchôa dá prosseguimento ao estudo dos diálogos de Allan Kardec com críticos do Espiritismo. No trecho em análise, ele conversa com um padre. E os tópicos fluem, sempre abordando a vivência espiritual e religiosa.
Percebe-se na leitura uma inclinação do clérigo em transpor para a prática espírita algumas características do Catolicismo. Um exemplo é a existência de dogmas, ideias e valores estabelecidos que prescindem de comprovação. O padre questiona a Kardec se seria a reencarnação um dogma da Doutrina. E este afirma que não. Na verdade, a bondade constitui o principal princípio espírita.
O diálogo trata ainda ao intercâmbio mediúnico. O codificador argumenta que as comunicações não são privilégios dos Espíritos maus, os “demônios”. A Justiça Divina, a inexistência das penas eternas no inferno e a face amorosa do Criador atestada por Jesus são outros assuntos.
Mas, pelas colocações do professor Rival, perpassa outro ponto essencial. Ele advoga pela necessidade de coerência entre crença e prática, uma chaga moral tão antiga quanto a humanidade.
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