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FALSIDADE FRATERNA

Jesus ensinou que a boca fala do que está cheio o coração. Ou seja, expressamos o que sentimos. Mas os pensamentos nem sempre botamos pra fora. Já imaginou se falássemos tudo que viesse à mente? Teríamos problemas sérios, por certo.

O esquete dos Amigos da Luz representa uma situação assim. Luiza e Thomas se trombam numa calçada. São antigos conhecidos de centro espírita. Até faziam parte de um mesmo grupo de estudos. No reencontro, falam amabilidades. Mas pensam o inverso. É um festival de hipocrisia, e de ambas as partes.

A crítica do grupo de humor do Rio de Janeiro é uma provocação aguda. Espíritas que carregam dentro de si o “fermento dos fariseus”? É duro, hein! Não há figura que o Cristo mais tenha condenado no Evangelho do que o hipócrita.

Fica parecendo engraçado o intercalar entre uma fala afável e um pensamento mordaz. Mas a denúncia é pra lá de séria! Alinhar sentimento ao pensamento e à fala é uma aquisição difícil. Mas deve ser buscada. O que não cabe mais é essa “falsidade fraterna”.

Ananias:
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