A Codificação Espírita e as obras subsidiárias informam de pessoas que desencarnam sem se aperceberem da nova condição. Assim, pensam dar prosseguimento à “vida normal”. Habitam a antiga casa e desempenham suas tarefas. Mas, na verdade, não estão. Trata-se de monoideísmo, apego à rotina de encarnado.
Neste vídeo, a mentora tenta avisar a um policial que ele “morreu”. O quadro é de tiroteio, e o militar enfrenta algum bandido armado. Se desencarnou, de certo, foi nessa situação. Acontece que Bernardo não dá ouvidos a sua benfeitora. E a mesma cena de confronto se repete uma, duas, dez vezes.
Esse looping pode fazer parte da ilusão de quem não se sabe desencarnado. E, a cada tentativa, a mentora tenta avisar seu tutelado de uma forma diferente. E se desdobra, de várias maneiras criativas. Eis o componente do humor para tratar de coisa séria. Eis a faceta dos Amigos da Luz. O grupo do Rio de Janeiro faz comédia inspirada nas mais diversas vivências do Espiritismo.
Lucinda está em seu primeiro dia no encargo espiritual. E se frustra por seu fracasso. O final da história revela uma surpresa. Só o vínculo entre os dois personagens pode chamar a ambos ao discernimento.
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