Reconhecer-se pequeno, frágil e imperfeito é libertador. Mais do que isso, é consolador. Dessa forma, dentre outras, Marlon Reikdal sustenta o esforço pelo autoconhecimento. Sem ele, não é possível controlar o ego. E, sem administrar as manifestações egoicas, fica difícil aprimorar-se.
Esta é a terceira parte do seminário. O encontro foi promovido em julho pela Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (Amemg). Em evidência, o conflito interno entre os esforços da evolução e a resistência do “eu”.
Allan Kardec afirma ser o verdadeiro espírita aquele que se esforça por domar suas más inclinações. Este pensamento está em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Marlon ressalta que o codificador não tratou daqueles que venceram ou superaram suas más tendências.
Estar encarnado na Terra diz muito. E a Doutrina Espírita é para os imperfeitos. Enxergar essa condição é mergulhar no sentimento do Evangelho. Somos todos irmãos não apenas porque filhos do mesmo Pai. Mas porque todos estamos comprometidos com o passado. Assim fica mais fácil perdoar e amar.
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