O amor e a compaixão devem fazer parte do cuidado em saúde. Isso porque as necessidades de quem é cuidado são as mesmas do cuidador. Este e outros aprendizados estão nesta apresentação de Alberto Gorayeb. Ela foi realizada em abril na Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (Amemg).
O psiquiatra e profissional de atendimentos paliativos relata algumas de suas vivências. Ele também é médico voluntário na organização Fraternidade Sem Fronteiras, tendo participado de caravanas na África. Alberto entende que a relação com um paciente – um universo em si – é única. É um contato subjetivo, transparente e que envolve a família. Da parte de quem cuida, adentrar na experiência de sofrimento do outro requer esforço.
Ser cuidador é o tema do primeiro capítulo de “Cartas ao Dr. Bezerra de Menezes”, editado pela AME Brasil. No livro, estudantes espíritas de Medicina reuniram questionamentos éticos com que se depararam. Eles se expressaram em cartas, que foram respondidas mediunicamente pelo benfeitor. Segundo o “médico dos pobres”, cuidar é convite ao desprendimento e um processo de autocura.
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