A conexão de cuidado paliativo com a morte é automática. Entretanto, Eric Ávila amplia a visão sobre essa abordagem médica. E justifica porque ela é um serviço a favor da vida. Suas reflexões foram feitas no curso de princípios básicos médico-espíritas. O programa é oferecido pela Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (Amemg).
O médico apresenta a estreita relação entre os cuidados paliativos e o Espiritismo. Palio, do latim, é manta, cobertor. Cobre-se aquele que se quer aquecer. O intuito dessa ação é ofertar aconchego, conforto. Não diferente da missão espírita de consolar.
O palestrante conta belas histórias de união e amor em torno do cuidado. Eric afirma que, na hora extrema, o profissional da saúde deve assumir esse papel de confortar e consolar. Cabe abrir-se à intuição espiritual e lançar mão da oração.
Nesse momento, o quadro médico é irreversível. E a equipe de assistência tem a oportunidade de conduzir o paciente por processos espirituais transformadores. São caminhos que podem levar, por exemplo, à reconciliação íntima e ao perdão.
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