Os estudiosos das escrituras sagradas consideram a revelação divina uma unidade. Mas uma verdade apresentada em faces distintas. Séculos separam umas das outras, e o teor do conhecimento que trouxeram à luz condiz com o grau evolutivo da humanidade na época de seu advento.
A primeira parte da revelação traduz-se em Moisés e a Torá recebida. A segunda, Jesus, cujos feitos e ensinos estão registrados nos Evangelhos. A Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec a partir do trabalho mediúnico, constitui a terceira.
A partir desse entendimento, como poderia o Cristo encarnado derrogar a Lei judaica? Ora, são ambos os ensinamentos elementos provenientes do Deus imutável, único e todo sábio. São fases complementares da instrução ao ser humano.
Esse é o raciocínio desenvolvido por João Alves neste episódio de “Jesus e o consolador”. Na série, o Portal Reação busca oferecer uma leitura espírita de falas e passagens de Jesus grafadas no Evangelho.
“Não penseis que vim destruir a Lei e os Profetas; não vim destruir, mas cumprir”, alertou o Mestre no Sermão do Monte, registrado por Mateus. O comentarista deste vídeo ressalta as diferenças históricas e culturais em aproximadamente 1.500 anos. Elas ajudam a explicar o caráter mais íntimo e alicerçado no amor da revelação trazida pelo Cristo.

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