Parceiro: Grupo Scheilla

Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla

O Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla é uma sociedade civil, religiosa, filantrópica, educacional e cultural, sem fins lucrativos.
Na condição de sociedade civil, está organizado não apenas para desenvolver com eficiência as suas atividades básicas, mas também para cumprir as suas obrigações legais, tributárias e administrativas, primando pela transparência contábil e financeira, aplicação correta dos recursos e regular prestação de contas aos fraternistas e órgãos fiscalizadores.
O leque de atuação do Grupo é amplo, sendo prioritária a assistência espiritual à família e às crianças de todas as classes sociais, carentes tanto no campo moral como no material. Como toda Casa Espírita compromissada com suas diretrizes filosóficas, além de ser santuário de oração, tem também feições de Escola de Formação Espiritual e Moral.

A origem desta Casa cristã-espírita remonta ao ano de 1930, mais precisamente a 06 de junho, sob a designação de Centro Espírita Oriente. Oriente no sentido de orientar, esclarecer e iluminar o esprito, de confortar o coração de quantos lhe batem às portas.

Desde julho de 1946, os Mensageiros da Espiritualidade Maior acenavam para o surgimento de um movimento de caráter nacional, a nascer das montanhas mineiras, que muito contribuiria para o progresso espiritual do Brasil, capaz de despertar mais intensamente a chama da fraternidade dentro do Movimento Espírita no Brasil. Referiam-se ao Movimento da Fraternidade.

O Movimento da Fraternidade, de caráter universalista, é a união voluntária das criaturas conscientes que, sob a Égide de Jesus Cristo, se propõem a espalhar a luz da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, a verdade do Evangelho e a praticá-la junto aos irmãos em humanidade, convivendo com a dor e compadecendo-se dela, levando à criança desamparada o calor paternal e ao doente, do corpo e da alma, a visitação, o remédio, o repouso, a habitação, as vestes, a água e o pão.

Os objetivos do Movimento da Fraternidade são a evangelização, a espiritualização e o aprimoramento do Espírito em evolução, encarnado e desencarnado, em sintonia com a Espiritualidade Maior e efetivamente participando na construção do Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho.

A ação do Movimento da Fraternidade está fundamentada no Programa de Trabalho Permanente, trazido pela Espiritualidade em 16 de outubro de 1949, que consta dos seguintes pontos (Artigos 14 a 18 do Estatuto da OSCAL e Artigo 8 do Estatuto do Grupo Scheilla):

a) ensino da doutrina espírita e do Evangelho;
b) assistência social;
c) tarefa de passes e
d) formação de ambientes espiritualizantes.

A Instituição Espírita que o adota denomina-se Grupo da Fraternidade. E, assim, o Movimento da Fraternidade é, também, somatório dos Grupos da Fraternidade Espírita.

Nesta mesma data, de 16 de outubro de 1949, o espírito Scheilla avalizou a instalação do primeiro Grupo da Fraternidade no País, pronunciando-se desta maneira: “Meus amigos, que a paz do Mestre fortifique os nossos propósitos. O nosso Grupo da Fraternidade será um dos balaústres que proporcionará a nós e a todos que dele se aproximarem, momentos de recompensa e de alegria íntima! Breve estaremos conseguindo belos trabalhos que irão propiciar-nos renovadas e crescentes alegrias. Que o Pai nos ouça e nos abençoe!” Referia-se ao futuro Grupo da Fraternidade Irmã Scheilla!

Em 21 de junho de 1952, o Centro Espírita Oriente, reconhecendo a grandeza da proposta de trabalho, integrou-se ao Movimento da Fraternidade, ocorrendo a fusão e o surgimento oficial do Grupo da Fraternidade Irmã Scheilla, que funciona até esta data no mesmo endereço, Rua Aquiles Lobo 52 – bairro Floresta.

Faz parte também do Grupo Scheilla, a Casa Espírita André Luiz – CEAL, que consiste no seu núcleo de assistência social. A CEAL foi inaugurada em 1957 com a denominação de Casa de Saúde André Luiz, com o propósito de atender gratuitamente pacientes do sexo feminino, portadoras de patogenia psico-espiritual (doentes mentais). Em 1960, direcionou-se o atendimento para crianças desvalidas em regime de internato, quando a Casa assumiu então a denominação atual.

A partir de 1985, decidiu-se dar ênfase ao atendimento em regime semi-aberto, buscando-se ao mesmo tempo estender o atendimento à família, para que ela pudesse criar os próprios filhos com dignidade. Desta época para cá, as atividades de assistência social se multiplicaram e todas elas visam o soerguimento espiritual dos carentes do corpo e da alma.