Gelson Luis Roberto busca responder a alguns problemas clássicos. O mal existe? Se sim, foi criado por Deus? Se sim, como o pôde o Pai infinitamente bom? Este é o terceiro episódio da série Trabalhando a Sombra. O tema desta parte é a questão do mal, a sombra arquetípica. O seminário tem por base a série psicológica de Joanna de Ângelis. Ele foi realizado em setembro pela Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (Amemg).

Citando Santo Agostinho e outros pensadores, Gelson aponta que a filosofia nega a existência do mal. Seria ele a ausência do bem, meramente. Seria o resultado da ignorância em abuso de liberdade. Em outras palavras, constitui condição relativa à falta de luz.

Para a psicologia, entretanto, o mal existe. Carl G. Jung e a própria Joanna identificam-no na prevalência da sombra sobre o ego consciente. Nesse caso, o livre-arbítrio acaba prejudicado. Isso porque se perde a dimensão ética, inata ao ser humano. E o psicanalista faz um alerta. A hegemonia interna do mal se dá à plena luz do orgulho delirante. Esse processo escamoteia a existência das escuridões íntimas.

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