Designa-se por Morte Cerebral ou Morte Encefálica a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais. O termo Morte Encefálica aplica-se a condição final, irreversível, definitiva de cessação das atividades do tronco cerebral.

O tronco cerebral é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. É a porção mais nobre e antiga do encéfalo (formado pelo tronco encefálico mais cérebro e cerebelo) Portanto, este termo é muito mais adequado que “morte cerebral”.

As visões religiosas sobre a morte

Os antigos druidas, os monges tibetanos, os budistas, Confúcio falam abertamente sobre a morte como reencarnação. Os egípcios acreditavam, os esquimós, muitos povos acreditam e na Índia, todos acreditam em reencarnação até hoje.

Este é um conceito que vem de séculos mas a nossa civilização rejeitou a ideia de que a vida continua, de que reencarnamos, por arrogância, por vaidade.

A rejeição da vida após a morte

A rejeição da vida após a morte, da reencarnação, começou com os primitivos cristãos, quando a mulher de Constantino não quis nascer escrava.

A Lei da Reencarnação indica que quem maltrata escravos encontraria dificuldades e talvez até reencarnaria como um escravo. E ela rejeitou essa ideia.

O marido, para agradá-la convocou um concílio com o objetivo de acabar com a ideia da reencarnação. Muitos políticos rejeitam a ideia de encontrar as consequências de seus atos após a morte.

Já a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec nos fala de uma maneira mais completa sobre o que é a Morte.

Um dos seus principais efeitos em seus seguidores é a eliminação do medo da morte, preparando-os para enfrentá-la serenamente.

Podemos resumir os ensinos, em relação a morte, em três partes essenciais:

  1. o corpo físico ou ser material, animado pelo princípio ou fluido vital;
  2. a alma, que é o espírito encarnado, habitando o corpo;
  3. o perispírito ou corpo espiritual que une a alma ao corpo.

Então, como o espírita encara a morte?

A Morte para o Espiritismo

Para o Espiritismo, não existe a morte. O que o senso comum chama de Morte, os espíritas chamam de desencarnação.

A morte do corpo físico é um fenômeno natural, escrito na Lei de Deus, que abrange todos os seres da Criação.

A morte, portanto é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução

No verbete “A Vida após a Morte“, aqui no site, lemos, citando a Revista Espírita de Julho de 1865:

Dia virá em que os homens, vencidos pelos males engendrados pelo egoísmo, compreenderão que seguem o caminho errado, e Deus quer que eles encontrem o caminho à sua custa, porque lhes deu o livre arbítrio.
O excesso do mal lhes fará sentir a necessidade do bem, e eles se voltarão para este lado [o do bem], como para a única tábua de salvação. Quem os levará a isto? A fé séria no futuro, e não a crença no nada após a morte; a confiança num Deus bom e misericordioso, e não o medo dos suplícios eternos.

A desencarnação acontece quando os laços peripirituais, até então mantidos enraizados, molécula a molécula no corpo físico, se desfazem, concedendo liberdade ao Espírito que passa a viver em outra dimensão da vida.

O processo de desencarne nos ensina que a separação do Espírito do corpo que lhe pertencia não é dolorosa, sobretudo quando das mortes naturais, que decorre dos desgastes biológicos dos órgãos, como também não é uma separação brusca.

A falência dos órgãos e o desprendimento perispírito que se segue definem o estado de transição ou de passagem de um plano para outro. Neste momento, o Espírito encontra-se inconsciente, situação que pode perdurar por um maior ou menor espaço de tempo, da acordo com as condições pessoais de cada um.

A morte cerebral é uma passagem

Resumidamente, para o espiritismo, o que acontece é uma mudança do lado material para o lado espiritual.

Não existe morte. A morte é uma ilusão, ela é apenas uma viagem. Cada um vai para a atmosfera que lhe é própria. Por exemplo, um terrorista do ISIS vai estar , do lado de lá, no meio de terroristas. E vai estar em dificuldades, como ele já está aqui. Você é o que você pensa. Se você pensa bem, você vai se ligar aos que pensam bem. Não é castigo, é uma consequência do seu pensamento. – Heloísa Pires, filha de Herculano Pires (1)

Morte cerebral e o Espiritismo

Vocabulário do Espiritismo

 

(1) A MORTE SEGUNDO O ESPIRITISMO em http://www.sincep.com.br/portalpt/a-morte-segundo-o-espiritismo/

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