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#023 – ESTUDANDO ISAÍAS

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Há alguns episódios, o estudo de Isaías à luz do Espiritismo está em um parêntese. Essa temática paralela é o Yom Kippur. A celebração importantíssima do calendário judaico costuma ser traduzida por “dia da purificação”, “dia do perdão” ou “dia do juízo”. E por que convém entendermos essa cerimônia e suas representações para estudarmos Isaías?

Haroldo Dutra Dias responde neste episódio. Ele descreve, dentro das escrituras, o gênero literário profético. Esse estilo se caracteriza pela linguagem apocalíptica. E uma metaforização estrutural de todo discurso apocalíptico é a cerimônia de Yom Kippur.

Um dos elementos essenciais da data, no hebraico, é a teshuvá. Normalmente, esse termo se traduz por “arrependimento”. Mas, segundo Haroldo, a palavra do português não se aproxima do sentido integral. Teshuvá, que literalmente trata de “retornar” ou “voltar”, envolve mudanças de hábitos íntimos após o reexame de consciência.

Apenas com esse recomeçar de comportamentos pode-se obter o perdão de Deus. O veredicto favorável do único julgador constitui o objetivo da celebração.

 

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adrianahmoreira

Reconheço que o homem demonstra ao longo dos milênios, a necessidade de um tipo de ritual ou celebração marcada por normas aos significados religiosos, crenças ou culturas. No episódio do estudo de Isaías n.23, achei pertinente trazer a importância do jejum como um tipo de “meditação ” das escolhas ou atos humanos. Um mergulho da alma pode ainda ser aqui alimentado, como o “estado de busca” para o melhoramento moral. Seja para o arrependimento ou tipo de autoconhecimento, processos Mentais instigam questões além das consequências materiais. Entendo com S Agostinho que para perdoar há o tempo necessário e anterior, do arrependimento. Sem o movimento de dentro para fora não haverá transformação. A D.E. promeve essa ideia com a intenção de estarmos constantemente ativos na observação consciente de nossos atos. Sigo confiante ao estudo do VT e NT tendo na D .E. esclarecimentos iluminados. Concordante com Kardec, L.M. cap1, que o homem sem conhecimento não terá condições da crítica. Nesse sentido, como discutir algo, aceitar ou rejeitar argumentos se não conhece, ou busca nas diversas escolas da vida respostas possíveis. Caso não ache a resposta, mais uma vez, concordo com Os Espíritos , L E.: como ter respostas sem realizar o argumento ou questão bem formulada? Por fim, teremos mais questões do que respostas, sabendo seguir a luz sobre o alqueire, como diz o M. JESUS. NO MOMENTO CERTO, teremos o direito da revelação ou entendimento à maturidade do homem e evolução do Espírito. Gratidão pelo estudo, Adriana Helena Moreira

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