A epífise neural, glândula pineal ou simplesmente pineal é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, acima do aqueduto de Sylvius e abaixo do bordelete do corpo caloso, na parte anterior e superior dos tubérculos quadrigêmeos e na parte posterior do ventrículo médio. Está presa por diversos pedúnculos.

A localização da glândula pinealA epífise é uma pequena glândula endócrina localizada mais ou menos no centro craniano, também denominada corpo pineal. Dentre suas funções a teoria mais aceita é que, pela produção de melatonina, esta glândula exerce influência no regulamento do ciclo do sono e no controle das atividades sexuais e de reprodução.

A pineal está localizada no meio do cérebro, na altura dos olhos. Ela é um órgão cronobiológico, um relógio interno e age na captação das radiações do Sol e da Lua.

A pineal obedece aos chamados Zeitbergers ou clicos circadianos, os elementos externos que regem as noções de tempo.

O ciclo circadiano (do latim circa cerca de + diem dia) designa o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos, sendo influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura, marés e ventos entre o dia e a noite.

O Sol é um respeita um ciclo circadiano, influenciando a pineal e regendo o ciclo de sono e de vigília.

Quando esta glândula secreta o hormônio melatonina, dá ao organismo a referência de horário.

O que é a glândula pineal e qual a sua função no organismo?

A glândula pinealis, (nome científico) é assim chamada por conta da sua semelhança com uma grão. Seu tamanho varia de 12 por 25 mm, com coloração cinza-avermelhada, pesando cerca de 500 mg.

A Epífise é maior no período da infância e vai diminuindo a partir da puberdade.

A estrutura da Pineal

Sua estrutura básica é formada por ão células primitivas, provavelmente remanescentes das células embrionárias (neuroectodérmicas) parecidas com as da retina.

A localização da glândula pineal

As maiores glândulas do nosso corpoLocaliza-se no centro do cérebro, entre os dois hemisférios, na altura dos olhos, como parte do epitálamo, ligando-se assim com o sistema límbico — que, nos mamíferos, regulando o sistema nervoso e, desta maneira, afetando nossas emoções, necessidades fisiológicas, sexualidade e comportamentos sociais.

A glândula pineal sofre um processo natural de calcificação — o que reduziria sensivelmente seu tamanho, ao longo do seu desenvolvimento.

Esse processo levou os especialistas e estudiosos a pensarem que ela seria um órgão vestigial, que iria sumir com a evolução, o que sabemos, hoje em dia, que não é o caso.

Entretanto, esse tal processo de calcificação tem sido revisto por pesquisas mais recentes e a literatura espírita está repleta de explicações sobre a verdadeira função e a importância vital desta glândula.

A visão espírita sobre a glândula pineal

Desde as mais antigas tradições orientais, a pineal é considerada o ponto primordial de ligação entre o corpo físico e o espírito. Com o trabalho de André Luiz trazido pela psicografia de Chico Xavier sabemos que ele é o órgão responsável pela canalização espiritual, seja no animismo ou pela mediunidade.

Palestras Espíritas sobre a glândula pineal

Glândula Pineal e a Mediunidade

Na Codificação Espírita não encontramos citações diretas à glândula pineal pelo simples fato de no século 18 ela não ser objeto de estudo. Mas sabemos por Allan Kardec que o processo mediúnico é orgânico, ou seja, obedece necessariamente à estrutura física do médium, independentemente de fé, crença religiosa ou mesmo boa vontade.

A história da “descoberta espírita” da Glândula Pineal

Paralelamente ao estudos científicos, espíritas e médiuns trocavam informações e revelações importantes sobre a importância da glândula pineal na mediunidade.

Com o lançamento do livro Missionários da Luz, em 1945, o espírito André Luiz  psicografado por Chico Xavier, trata de um pequeno órgão localizado na região cerebral responsável por fenômenos nervosos emotivos.

André afirma está glândula do sistema endócrino tem um papel fundamental no campo sexual do corpo humano e sua mente espiritual.

Na obra de Chico Xavier temos o relato de uma glândula endócrina ligada a mediunidade por princípios eletromagnéticos do campo vital. Ela comandaria a troca de energias do subconsciente apenas por vontade do indivíduo.

Esta obra eleva a importância da glândula pineal, que começou a ser vista com os outros olhos a partir deste momento.

Glândula pineal 1Na obra Desenvolvimento Mediúnico, de Edgard Armond de 1964, o autor relata que durante a atividade mediúnica as glândulas cerebrais seriam ativadas pelo indivíduo. Este livro abre mais o nosso entendimento acerca da relação entre as glândulas cerebrais e a mediunidade.

Mas até o momento não tínhamos um nome para dar a essas glândulas, nem quais seriam e nem conhecíamos a sua relação com os hormônios, muito menos conhecíamos a fundo a sua influência no processo de comunicação mediúnica.

Até que em 1969, o escritor Carlos Torres Pastorino, esclarece a questão, descrevendo de forma bem mais clara qual seria o papel da glândula pineal e a sua função no processo de comunicação espiritual.

Para Pastorino, ela receberia uma corrente energética e liberaria outra de frequência diferente. Seu funcionamento é comparável a um transformador de frequência de energia, fundamental enquanto a atividade mediúnica acontece.

Glândula pineal e o Espiritismo

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