A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO
AS TRÊS REVELAÇÕES DIVINAS – MOISÉS, JESUS E KARDEC
O QUE DIZEM OS ESPÍRITOS NOS LIVRO DOS ESPÍRITOS?
TRÍPLICE ASPECTO DA DOUTRINA ESPÍRITA
A GÊNESE SEGUNDO O ESPIRITISMO
SÃO CHEGADOS OS TEMPOS
NASCER, VIVER, MORRER AINDA E PROGREDIR SEMPRE, TAL É A LEI
O CONSOLADOR NAS OBRAS SUBSIDIÁRIAS
NÃO HÁ FÉ INABÁVEL SENÃO A QUE PODE ENCARAR A RAZÃO FACE A FACE
REVISTA ESPÍRITA
AS LIÇÕES DE JESUS
O CONSOLADOR PROMETIDO
A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO
Simão Pedro de Lima ministrou uma palestra intitulada “O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina, Segundo o Espiritismo”, no sexto Congresso Espírita de Uberlândia. O palestrante iniciou sua fala coisas que questionam o conceito de Deus apresentado pela cultura hebraica e pelo Velho Testamento, um Deus temível e exclusivista. Segundo ele, essa ideia de um Deus distante e temível gera regras duras e estabelecidas por Ele, e que a relação com Deus deve ser baseada no amor, não no temor. Em contrapartida, Simão Pedro argumentou que a ideia de Deus deve ser associada a um ser bondoso e misericordioso, que constrói e não destrói.
O palestrante também abordou a teoria da Teodicéia, um ramo filosófico que estuda os atributos de Deus, como sendo único, eterno, imutável, perfeito, soberano e justo, além de onipotente. Ele afirmou que a lei de Deus é uma lei única e verdadeira, que indica ao homem o que deve e o que não deve fazer, e é eterna e imutável, mostrando que a felicidade é também eterna. Além disso, o Reino de Deus seria semelhante a um sentimento interior, como ensina Jesus nas parábolas do Evangelho de Mateus.
O palestrante também discutiu a ideia da Justiça Divina, enfatizando que Deus não impõe o sofrimento a ninguém, mas que é uma consequência dos nossos atos. Ele destacou que é importante buscar as causas dos nossos sofrimentos, em vez de simplesmente lutar contra o mal e que, para fazer o bem, é preciso haver uma ação da vontade e uma dedicação ativa para evoluir gradualmente. Por fim, Simão Pedro destacou que a apresentação errônea de Deus pode gerar descrédito e ateísmo, mas que a religião e a ciência podem coexistir em harmonia e que uma razão inabalável em parceria com a fé é necessária.