EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA | SER MULHER, SER MÉDIUM

As mais diversas nuanças sobre a mediunidade foram trabalhadas no 6° Congresso Espírita do Estado do Rio de Janeiro (Ceerj). Neste bloco, o intercâmbio com os Espíritos recebe duas abordagens bem específicas: na infância e entre as mulheres.

A primeira a falar é Ana Rosa Airão, médica e professora de saúde e espiritualidade da UniRio. Ela também ocupa a direção do setor de educação do conselho espírita fluminense. Sua orientação central aqui é o acolhimento às crianças. Ana conta algumas histórias de experiências mediúnicas na infância. Elas poderiam ter sido traumáticas, não fosse a busca por compreensão e o afeto da família.

Márcia Léon, por sua vez, ressalta a associação, talvez natural, entre mediunidade e feminilidade. A intuição e a sensibilidade são traços mais realçados na mulher que favorecem uma interação mais fraterna com os desencarnados. A dirigente cita algumas médiuns que deixaram suas contribuições para o desenvolvimento da terceira revelação. Elas atuaram em vários países desde antes do período de Kardec até os dias de hoje.

O 6° Ceerj celebrou os 160 anos de publicação de “O Livro dos Médiuns“. Todas as atividades tiveram interpretação simultânea em Libras. E os blocos de palestras, incluindo este, contaram com abertura artística.